Bolsas globais sobem em bloco nesta terça-feira
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em alta nesta terça-feira, com o mercado na expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve que será divulgada amanhã. É dado como unânime que o ciclo de corte de juros iniciará nos Estados Unidos, restando dúvidas apenas sobre a magnitude do afrouxamento monetário: se de 25 ou 50 pontos-base. Os juros dos Treasuries operam em queda pela terceira sessão consecutiva. Na Alemanha, o índice ZEW de expectativas econômicas caiu para 3,6 pontos em setembro, ante 19,2 pontos em agosto, bem abaixo da expectativa de queda do indicador a 16,6 pontos neste mês. Nos EUA, a agenda do dia reúne a divulgação dos dados de vendas no varejo, às 9h30, da produção industrial de agosto, às 10h15, e do índice de confiança das construtoras, às 11h00, além de discurso da presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, também às 11h00. Entre as commodities, o petróleo opera próximo da estabilidade, enquanto o minério de ferro tinha queda superior a 1% em Cingapura, com os mercados chineses fechados por conta de um feriado local.
IGP-10 registra avanço de 0,18% em setembro
No cenário doméstico, o IGP-10 subiu 0,18% em setembro, desacelerando em relação à alta de 0,72% em agosto, informou a FGV. O número veio acima do aumento de 0,10% projetado pelo mercado. Com esse resultado, o índice acumula avanço de 2,54% no ano e de 4,25% nos últimos 12 meses. Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne, nesta terça-feira, com os presidentes dos Três Poderes para tratar sobre medidas de combate aos incêndios no País, às 14h30. O mercado pode repercutir declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que não tem intenção de mudar a meta fiscal do governo, reforçando que a alteração do alvo de resultado primário em 2025 – de um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 0% em 2025 – é reflexo de uma derrota de R$ 40 bilhões no Congresso Nacional. O presidente Lula sancionou ontem, com vetos, a lei que mantém a desoneração da folha de pagamento das empresas que mais empregam no País e de pequenos municípios em 2024, prevendo a reoneração gradual a partir de 2025.
JBS divulga projeção para sua receita líquida e Ebitda em 2024
No noticiário corporativo, a JBS divulgou ontem projeções de receita líquida e Ebitda para 2024, de respectivamente R$ 409,418 bilhões, e entre R$ 33,433 bilhões e R$ 36,233 bilhões. A Moove, empresa do grupo Cosan, entrou com pedido para abrir capital na Bolsa de Nova York (Nyse). A empresa não informou quantas ações pretende vender nem o valor almejado. A Eletrobras comunicou que o comitê independente especial da Eletropar concluiu pela recomendação de uma relação de troca de 1 ação ordinária de emissão da Eletropar por 0,80 ação ordinária de emissão da Eletrobras. A Eletrobras possui participação de 83,71% no capital social da Eletropar. Além disso, a Eletrobras teve aprovada a realização de três emissões de debêntures simples, da própria companhia e da Eletronorte e Chesf, que irão somar até R$ 5,4 bilhões. A Copel concluiu a venda da participação na distribuidora de gás canalizado Compagas à Compass, braço do Grupo Cosan, por R$ 906 milhões. A Iguatemi fará a 13ª emissão de debêntures simples, no valor de 300 milhões, em série única. Já a Taesa realizará a 16ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 400 milhões, em série única.
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