Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa iniciou a semana no vermelho, com desvalorização de 0,38% na sessão desta segunda-feira, aos 130.568,37 pontos. Pesou por aqui o 4º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, que trouxe uma atualização para baixo no contingenciamento, o que foi uma surpresa negativa para o mercado. A contenção orçamentária total caiu de R$ 15 bilhões anunciados em julho para os atuais R$ 13,3 bilhões. Durante a semana, teremos a divulgação da ata da última reunião do Copom, na terça-feira, e do IPCA-15 de setembro, na quarta-feira. A Bolsa brasileira só não teve um desempenho pior porque dois de seus principais nomes encerraram o dia no campo positivo: Petrobras PN (+1,02%) e Vale ON (+0,31%). Na contramão, os papéis de Bradesco PN tombaram 2,58%.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançam em bloco, mas com fôlego reduzido, com agentes ainda tentando surfar a onda de otimismo vista na última semana, após o Federal Reserve iniciar o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos com uma magnitude mais agressiva: de 50 pontos-base. Entre os indicadores econômicos, o PMI composto dos Estados Unidos, que reúne dados do setor industrial e também de serviços, caiu para 54,4 em setembro, ante 54,6 em agosto, no menor nível em dois meses, segundo a S&P Global. Operadores trabalham com a hipótese de que um enfraquecimento no mercado de trabalho pode impulsionar ainda mais o afrouxamento monetário promovido pelo banco central americano.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,26%, cotado a R$ 5,5353, com o real sendo novamente pressionado pela retomada dos ruídos fiscais. O mau desempenho da divisa brasileira, no entanto, foi amenizado pela valorização de moedas ligadas a mercados emergentes na sessão.
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