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Morning Call B.Side: China promove maior pacote econômico desde a pandemia; ata do Copom deixa portas abertas para novas elevações da Selic

China promove maior pacote econômico desde a pandemia

Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias adotam trajetória de leve alta nesta terça-feira, com o mercado repercutindo medidas de estímulos econômicos na China, o pacote mais agressivo desde a pandemia de covid-19. O Banco do Povo (PBoC) cortou a taxa de compulsório bancário em 50 pontos-base, com o objetivo de liberar 1 trilhão de yuans (US$ 142 bilhões) em liquidez no sistema financeiro do país. O presidente do PBoC, Pan Gongsheng, adiantou que outro corte do compulsório, de 25 a 50 pontos-base, pode ocorrer ainda este ano. A agenda do dia reúne dado de confiança do consumidor nos Estados Unidos e um discurso da diretora do Federal Reserve Michelle Bowman. Entre as commodities, o petróleo dispara mais de 2%, diante da escalada das tensões entre Israel e Líbano, na maior ofensiva israelense em quase duas décadas contra o grupo Hezbollah, que já deixou mais de 500 mortos. O minério de ferro disparou 4,64% em Dalian, na China.

Ata do Copom deixa portas abertas para novas elevações da Selic

No cenário doméstico, o Banco Central divulgou a ata referente à sua última reunião de política monetária, reiterando que os próximos passos na Selic e a magnitude total do ciclo de elevação de juros serão determinados pelo “firme compromisso de convergência da inflação à meta”. A autoridade monetária mostrou as mesas projeções de inflação que constavam no comunicado pós-Copom, com expectativas abaixo das medianas do mercado. Além disso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, palestra em evento nesta manhã. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU em Nova York, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com representantes da Fitch Ratings.

Cemig reabre leilão para venda de 4 usinas pelo valor mínimo de R$ 29,1 milhões

No noticiário corporativo, a Cemig retomou o processo para vender quatro usinas hídricas: Machado Mineira, Sinceridade, Martins e Marmelos, com valor mínimo de R$ 29,1 milhões, com leilão marcado para 5 de dezembro. A Rede D’Or aprovou pagamento de R$ 350 milhões em JCP, ou R$ 0,1561 por ação ordinária. O conselho de administração da JBS aprovou um novo plano de recompra para adquirir até 113,3 milhões de ações ordinárias, ou 10% do total em circulação. A Auren aprovou a realização da 3ª emissão de debêntures simples, em série única, no valor de R$ 2,5 bilhões. Já a Engie aprovou a 13ª emissão de debêntures simples, em série única, no valor de R$ 1,5 bilhão. A Raízen fará sua 2ª emissão de debêntures simples, em até duas séries, no valor total de R$ 1,5 bilhão. A Iguatemi anunciou que fará o resgate antecipado da totalidade das debêntures da 1ª série da 11ª emissão no dia 27 de setembro.

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