Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,69% na sessão desta segunda-feira, aos 131.816,44 pontos, no segundo pregão consecutivo no campo negativo. A Bolsa brasileira teve uma queda generalizada as blue chips, com decréscimo de 1,61% para Bradesco PN, de 1,77% para Itaú PN, de 0,28% para Petrobras e de 0,70% para Vale ON. Esta última surpreendeu já que não acompanhou o movimento de alta de 10,71% do minério de ferro no porto chinês de Dalian, mesmo após o governo da China anunciar mais medidas de estímulo econômico, especialmente para o setor imobiliário. No mês, o Ibovespa acumulou recuo de 3,07%.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com o mercado reagindo a falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, dizendo que a autoridade monetária dos Estados Unidos não está com pressa para cortar juros. Assim, apostas pela redução de 0,50 ponto percentual na reunião de novembro do Fed foram diminuídas. Os índices Dow Jones e S&P 500 renovaram seu recorde histórico de fechamento. O mês também foi de alta para os índices, com valorização de 1,9% para o Dow Jones, de 2% para o S&P (o primeiro avanço para o mês de setembro desde 2019) e de 2,7% para o Nasdaq.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,21%, cotado a R$ 5,4474, em uma sessão marcada pela volatilidade habitual de formação da taxa Ptax. Em setembro, o dólar teve desvalorização de 3,32%, o pior mês desde junho de 2023, quando cedeu 5,60%.
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