Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa encerrou o dia praticamente estável, mas mudando para o sinal positivo no final da sessão desta terça-feira, em leve alta de 0,03%, aos 131.041,27 pontos. A Bolsa brasileira conseguiu evitar um pregão de desvalorização, mesmo com a pressão vendedora de dois de seus principais nomes: Vale ON (-1,23%) e Petrobras PN (-0,82%). O que deu impulso ao principal índice da B3 foi o mesmo motivo de ontem: a expectativa de que o governo anuncie um pacote de corte de gastos. Assim, ações mais cíclicas deram algum suporte ao Ibovespa.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com fabricantes de chips perdendo terreno, após o CEO da ASML alertar para uma cautela de clientes e prever uma recuperação lenta do setor. Assim, as ações da companhia derreteram 16%. Outros nomes do segmento também cederam, casos de Nvidia e AMD, que recuaram 4,5% e 5,2%, respectivamente.
No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 1,33%, cotado a R$ 5,6570, em seu maior patamar desde 6 de agosto. Entre os pontos de pressão para a moeda americana, o petróleo registrou forte queda de 4%, contudo falas do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, trouxeram aversão a risco, especialmente a defesa de um aumento drástico de impostos sobre produtos estrangeiros, em uma guina protecionista caso seja eleito em novembro.
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