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Fechamento B.Side: Ibovespa e dólar andam de lado na sessão desta segunda-feira

Em um dia no qual os ativos locais rondaram a estabilidade, o Ibovespa registrou leve baixa de 0,11% na sessão desta segunda-feira, aos 130.361,56 pontos. Por aqui, a Bolsa brasileira foi pressionadas por seus principais nomes, casos de Petrobras PN (-1,57%) e Vale ON (-0,36%), ambas em ritmo de desvalorização mesmo com o movimento altista do petróleo e do minério de ferro. A mineradora foi pressionada após notícia de que discute os termos finais para reparação dos danos envolvendo o desastre ambiental de Mariana em 2015, com um valor estimado de R$ 170 bilhões. Na ponta oposta, os papéis de Embraer ON aceleraram 4,17%, após a carteira de pedidos da companhia no terceiro trimestre atingir seu maior patamar em nove anos, totalizando US$ 22,7 bilhões, avanço anual de 25%. Mais cedo, em evento, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, declarou que para o Brasil ter juros mais baixos de maneira duradoura é preciso um choque fiscal. Atualmente, segundo ele, há uma falta de confiança do mercado de que o arcabouço fiscal conseguirá ser cumprido.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones e S&P 500 no vermelho e o Nasdaq no azul. Os rendimentos dos Treasuries, os títulos públicos americanos, voltaram a subir, diante de uma leitura de agentes de que os próximos passos do Federal Reserve serão mais lentos no afrouxamento monetário, com uma potencial dificuldade maior para empurrar a taxa de inflação para a meta de 2% estabelecida pelo banco central americano. Hoje, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou que os juros devem ser cortados a “nível moderado” nos próximos meses, dado que a economia americana segue resiliente. A maioria das apostas do mercado gira em torno de uma queda de 25 pontos-base nos juros americanos na reunião de novembro. A eleição presidencial dos EUA também segue no radar, com favoritismo para o candidato republicano Donald Trump.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em leve queda de 0,15%, cotado a R$ 5,6904, na contramão do movimento de fortalecimento da moeda americana ante a maioria das divisas em âmbito global. Lá fora, pesou favoravelmente ao dólar a aposta de que além de Trump reconquistar a cadeira da Casa Branca, o partido republicano assuma maioria no Congresso, um fenômeno chamado de “onda vermelha”. Segundo operadores, o bom desempenho do real é justificado por um ajuste técnico, dado que a moeda brasileira está próxima do nível psicológico de R$ 5,70, considerado uma barreira de suporte.

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