No campo negativo pelo quinto dia consecutivo, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,55% na sessão desta quarta-feira, aos 129.233,11 pontos. A Bolsa brasileira foi pressionada por um mau humor generalizado nos mercados acionários de Nova York e pelo desempenho ruim das commodities no pregão que fez as ações de Vale ON e Petrobras PN recuarem 1,75% e 1,25%, respectivamente. Hoje, o diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Paulo Picchetti, afirmou que há “razões claras” para começar um ciclo de alta de juros no Brasil, ressaltando que a autoridade monetária escolheu estar “completamente dependente de dados sobre os próximos passos com um claro compromisso de fazer o que é necessário em termos de política monetária para a inflação convergir para a meta.”
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índice Dow Jones registrando seu pior dia em mais de um mês, diante de um movimento altista dos rendimentos dos Treasuries, os títulos públicos americanos. O Dow Jones e o S&P 500 acumularam sua terceira sessão seguida no vermelho. As big techs estiveram entre as principais perdas, com desvalorização de 2,16% para Apple, de 2,81% para Nvidia, de 3,15% para Meta, de 1,96% para Netflix e de 2,61% para Amazon.
No mercado de câmbio, o dólar à vista teve leve baixa de 0,08%, cotado a R$ 5,6928, descolando-se do movimento de outras divisas, que perderam bastante terreno na comparação da moeda americana. O real esteve ao lado dos pesos mexicano e colombiano, o que sugere que as moedas da América Latina passaram por uma sessão de ajuste. Na máxima do dia, o real atingiu o nível de R$ 5,7323, mas foi perdendo força ao longo do pregão.
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