Em linha com o bom humor dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou valorização de 1,02% na sessão desta segunda-feira, aos 131.212,58 pontos. O destaque do dia ficou por conta da forte alta de 13,99% das ações de Azul PN, após a companhia aérea anunciar um acordo para angariar US$ 500 milhões adicionais em recursos com credores. O principal índice da B3 ainda foi sustentado pelo avanço de 1,86% das ações de Vale ON, que acompanharam o minério de ferro e de nomes do setor bancário, como Itaú PN (+1,22%) e Bradesco PN (+1,81%), diante do recuo dos juros futuros de longo prazo, com agentes na expectativa por um anúncio de um pacote do governo de corte de gastos. Na contramão, os papéis de Petrobras PN caíram 0,17%, mas em um movimento de queda muito menos acentuado do que o petróleo, com tombo superior a 5% no mercado internacional, após ataques aéreos no fim de semana de Israel contra o Irã.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, em uma semana marcada por uma agenda movimentada de balanços referentes ao terceiro trimestre de 2024 de big techs, com resultados de Alphabet, Microsott, Meta, Amazon e Apple nos próximos dias. Além disso, temos a aproximação da eleição presidencial dos Estados Unidos no dia 5 de novembro e a próxima reunião de política monetária do Federal Reserve, com a decisão no dia 7 de novembro. Há ainda a expectativa por alguns indicadores econômicos dos EUA, como a primeira leitura do PIB do terceiro trimestre, na quarta-feira, o índice de preços de gastos com consumo (PCE) de setembro, na quinta-feira, e o payroll de setembro, na sexta-feira.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou o pregão próximo da estabilidade, em leve alta de 0,06%, cotado a R$ 5,7088, diante de uma agenda esvaziada em termos de dados econômicos e uma sessão marcada por um volume reduzido de negócios. Vale lembrar que na semana passada a moeda americana foi impulsionada por indicadores econômicos mais fortes nos Estados Unidos e pelas crescentes apostas sobre uma vitória do republicano Donald Trump para retornar à Casa Branca.
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