Bolsas globais não definem sinal único nesta segunda-feira
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias não definem sinal único nesta segunda-feira. Na semana passada, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, declarou que “parece inteligente” seguir com corte de juros mais lentamente a depender dos dados econômicos. Assim, as apostas precificam 60% de chance para um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros dos Estados Unidos na reunião de dezembro, enquanto 40% consideram que o Fed pode manter os juros inalterados. A agenda semanal reúne o CPI da zona do euro de outubro, na terça-feira, e do Reino Unido, na quarta-feira, além de PPI da Alemanha e balanço da Nvidia no mesmo dia. Na quinta, saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA. Na sexta, a presidente do BCE, Christine Lagarde, discursa, além de termos PMIs nos EUA, Reino Unido, Alemanha e zona do euro. Entre as commodities, o petróleo sobe cerca de 0,5%, enquanto o minério de ferro fechou em alta de 1,87% em Dalian, na China.
Pacote de corte de gastos entra em semana derradeira
No cenário doméstico, assim como nas últimas semanas, as atenções do mercado seguem voltadas para o possível pacote de corte de gastos prometido pelo governo após o segundo turno das eleições municipais. Há expectativa que o anúncio seja feito pelo presidente Lula após o encontro de líderes da Cúpula do G-20, no Rio de Janeiro. Em entrevista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o pacote está “fechado”. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, concede palestra hoje. A semana será mais uma vez encurtada por conta de um feriado, desta vez o Dia da Consciência Negra, na quarta-feira, que deixará os mercados fechados. A agenda semanal está esvaziada em termos de indicadores econômicos, apenas com os dados de arrecadação federal de outubro e o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias. Mais cedo, o IPC-S subiu 0,15% na segunda quadrissemana de novembro, após avançar 0,30% na primeira quadrissemana, informou a FGV.
Plano Estratégico 2025-2029 da Petrobras não terá mudanças radicais
No noticiário corporativo, a diretora de Assuntos Corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti, afirmou que o Plano Estratégico 2025-2029 já está sendo avaliado no conselho da estatal e não terá mudanças radiciais na comparação com o anterior. O governo de Minas Gerais pretende transformar a Cemig em uma corporation, nos moldes da Eletrobras e da Copel, após encaminhar projeto à Assembleia Legislativa na última quinta-feira. A Embraer assinou MoU com a principal empresa aeroespacial da Indonésia para avaliar oportunidades comerciais. A Raízen celebrou a venda de derivados de petróleo entre partes relacionadas por R$ 151,3 milhões. A JHSF reportou lucro líquido consolidado de R$ 140 milhões no 3T24, avanço anual de 20,9%. A Eneva confirmou a aquisição de 50% do capital social da Gera Maranhão, do BTG Pactual, por R$ 301 milhões. Com a mudança de nome para Isa Energia Brasil, as ações “TRPL3” e “TRPL4” passam a ser negociadas na B3 sob o ticker “ISAE3” e “ISAE4”.
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