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Fechamento B.Side: dólar acelera a R$ 6,06 e sobe pelo 4º dia consecutivo; Ibovespa opera no vermelho mas mantém 125 mil pontos

Mesmo com a valorização de dois de seus principais nomes: Petrobras PN (+0,64%) e Vale ON (+0,24%), o Ibovespa registrou queda de 0,34% na sessão desta segunda-feira, aos 125.235,54 pontos. A Bolsa brasileira foi pressionada, principalmente por um recuo generalizado do setor bancário, puxado por uma forte desvalorização de 2,14% de Bradesco PN, seguido por quedas de Itaú PN (-1,41%), Banco do Brasil ON (-0,81%) e Santander units (-0,92%). Por aqui, o mercado segue apreensivo por novidades relacionadas a ajustes fiscais, com uma reunião hoje entre o presidente Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e líderes do governo no Congresso.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o índice Dow Jones no vermelho e Nasdaq e S&P 500 no azul. Estes dois últimos, inclusive, atingiram um novo recorde de fechamento. As ações de Tesla avançaram 3,46%, com o mercado ainda repercutindo positivamente o relacionamento próximo entre Elon Musk e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Já os papéis de Amazon subiram 1,36%, com o mercado de olho nas vendas de Cyber Monday. Entre os indicadores econômicos, o setor manufatureiro dos EUA demonstrou sinais de melhora em novembro, embora ainda esteja em nível de contração.

No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 1,11%, cotado a R$ 6,0680, renovando a máxima histórica de fechamento. Se não bastasse o incômodo com o cenário fiscal doméstico, as pressões externas também penalizaram o real na sessão desta segunda-feira. A ameaça de Trump de tarifar em 100% países membros do Brics caiu como uma bomba entre as moedas de mercados emergentes, entre elas a divisa brasileira. Hoje, o diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o mercado é flutuante e que a autarquia não vai segurar o câmbio “no peito”, a menos que haja alguma disfuncionalidade.

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