Pressionado por uma queda generalizada de seus principais nomes, o Ibovespa registrou desvalorização de 1,13% na sessão desta sexta-feira, aos 124.612,22 pontos. A Bolsa brasileira foi pressionada pelas baixas de 1,50% de Vale ON, de 0,63% de Petrobras PN, de 1,29% de Itaú PN e de 1,31% de Bradesco PN. O movimento de estresse é justificado pela deterioração das percepções fiscais, mesmo após o tom duro adotado pelo Banco Central na última quarta-feira. Agentes também monitoram com lupa o estado de saúde do presidente Lula. Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 1,05%.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas fecharam muito próximas da estabilidade. O índice S&P 500 sofreu seu primeiro revés semanal após três semanas de valorização. O mercado opera em compasso de espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve na próxima semana. Há uma leitura quase unânime de que o banco central americano cortará a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, no entanto as sinalizações para as próximas reuniões ficarão no foco do mercado.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,40%, cotado a R$ 6,0313, com o real também sendo pressionado pelo mau humor relacionado às contas públicas brasileiras. Hoje, o Banco Central realizou um leilão extraordinário para vender US$ 845 milhões no mercado à vista. Na semana, a moeda americana recuou 0,65%.

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