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Fechamento B.Side: Ibovespa retoma os 120 mil pontos e dólar recua a R$ 6,11 com possibilidade de tarifas menos agressivas nos EUA

Em linha com o bom humor no exterior, o Ibovespa registrou valorização de 1,26% na sessão desta segunda-feira, aos 120.021,52 pontos. Em ritmo de recuperação, o principal índice da B3 tem seu primeiro dia de alta em 2025, após dois pregões no campo negativo.

O destaque ficou por conta das ações de Azul PN, que dispararam 14,67%, depois de a companhia fechar acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Secretaria Especial da Receita Federal para deduzir a dívida tributária com a União em mais de R$ 1,8 bilhão. O setor bancário também subiu em bloco, liderado por Itaú PN (+4,49%). Pelo lado negativo, os papéis de Vale ON e de Petrobras PN recuaram 1,28% e 0,47%, respectivamente, impedindo um avanço mais firme da Bolsa brasileira.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones no vermelho e S&P 500 e Nasdaq no azul. Pesou favoravelmente a notícia de que a tarifação no novo governo de Donald Trump seja mais comedida, de acordo com o jornal ‘The Washington Post’, mesmo que o republicano tenha vindo a público negar a informação.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 1,13%, cotado a R$ 6,1125, em linha com o enfraquecimento global da moeda americana. O real ainda foi beneficiado por uma maior busca por moedas emergentes no pregão. Em reunião com o presidente Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou a possibilidade de elevar IOF para conter a saída de dólares do País.

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