Após duas sessões consecutivas de valorização, o mau humor voltou a atingir a Bolsa brasileira. O Ibovespa registrou baixa de 1,27% nesta quarta-feira, aos 119.624,51 pontos, diante de uma queda generalizada de seus principais nomes. As ações de Vale ON recuaram 0,96%, as de Petrobras PN perderam 0,81%, as de Itaú PN caíram 1,62% e de Bradesco PN perderam 1,55%. A cautela para ativos de maior risco não foi exclusividade do Brasil. O menor apetite a risco global aconteceu em meio a uma possibilidade do governo Trump adotar uma política tarifária dura, conforme havia prometido em sua campanha.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o dia próximas da estabilidade. Em meio a pressões inflacionárias persistentes, o mercado ainda avalia o potencial de futuros cortes de juros pelo Federal Reserve, o banco central americano. Divulgada hoje, a ata da última reunião do Fed em dezembro mostrou que os participantes do comitê enxergam um potencial impacto inflacionário relacionado às políticas de Trump. O mercado agora espera a divulgação do payroll na sexta-feira.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em leve alta de 0,08%, cotado a R$ 6,1090, com a moeda americana perdendo força no final do pregão, principalmente após a ata do Fed, que trouxe uma postura mais cautelosa para corte de juros em 2025.

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