Impulsionado pelo bom humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou forte valorização de 2,81% na sessão desta quarta-feira, aos 122.650,20 pontos. A Bolsa brasileira foi impulsionada, principalmente, por nomes do setor bancário, alinhados com a valorização de bancos americanos após a divulgação de balanços corporativos considerados positivos, entre eles JPMorgan, Goldman Sachs, Wells Fargo e Citigroup. Sendo assim, Itaú PN acelerou 4,34%, Bradesco PN subiu 3,50%, as units de BTG Pactual dispararam 5,75%, Banco do Brasil ON avançou 2,52% e as units de Santander ganharam 3,53%.
No noticiário político, a Receita Federal informou que irá revogar a norma para fiscalizar as transferência mensais superiores a R$ 5 mil realizadas por pessoas físicas. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Lula assinará medida provisória (MP) para garantir a “não tributação” do Pix.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, reagindo positivamente ao índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos que registrou avanço de 0,4% em dezembro na comparação mensal e subiu 2,9% em base anualizada, ambos em linha com as expectativas do mercado. No entanto, os núcleos do CPI vieram melhores do que o esperado, em alta de 0,2% (mensal) e 3,2% (anual), abaixo das projeções de 0,3% e 3,3%, respectivamente. A leitura é de que os números descartam a possibilidade de aumento de juros pelo Fed em 2025, hipótese que começou a surgir após a divulgação do último payroll.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou queda de 0,35%, cotado a R$ 6,0252, na terceira sessão consecutiva de valorização do real, impulsionado pela valorização de commodities (minério de ferro e petróleo), além de uma leitura positiva de dados de inflação americanos, que contribuem para um maior apetite a risco global. Na mínima, o dólar atingiu R$ 6,0199, demonstrando que o nível psicológico abaixo dos R$ 6,00 ainda se mantém difícil de ser retomado.
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