Em uma sessão global de apetite a risco reduzido, o Ibovespa registrou leve baixa de 0,13% nesta segunda-feira, aos 125.970,46 pontos. O mercado iniciou o dia mau humorado diante da oficialização das tarifas dos Estados Unidos sobre Canadá, México e China. No entanto, a notícia de que o governo mexicano conseguiu pausar a aplicação das tarifas após uma após uma conversa entre os presidentes Donald Trump e Claudia Sheinbaum trouxe algum alívio e abriu espaço para amenizar perdas. A Bolsa brasileira foi pressionada por uma queda generalizada das blue chips, com desvalorização de Petrobras PN (-0,50%), Itaú PN (-0,92%) e Bradesco PN (-0,17%). No final da sessão, os papéis de Vale ON inverteram o sinal e subiram 0,07%.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco ao mesmo tempo em que os rendimentos dos Treasuries aceleraram, com agentes adotando cautela e repercutindo o início da política tarifária prometida por Trump durante toda a sua campanha eleitoral. Entre os indicadores econômicos, o ISM divulgou o PMI industrial americano, que subiu para 50,9 em janeiro, ultrapassando o nível de 50 pela primeira vez desde outubro de 2022.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,35%, cotado a R$ 5,8160, acumulando uma sequência de 11 pregões consecutivos de desvalorização da moeda americana na comparação com o real. Esta é a maior sequência de baixas seguidas desde 2005. Na máxima do dia, o dólar atingiu o patamar de R$ 5,9048, contudo as moedas emergentes foram recuperando terreno após Trump suspender a tarifação de produtos do México.

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