Mercado adota cautela após tarifação imposta por Trump
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em forte queda nesta segunda-feira, com o mercado reagindo à oficialização das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra México, Canadá e China no final de semana. Há um temor de que a União Europeia seja o próximo alvo. Segundo a imprensa, o governo chinês está preparando uma proposta para tentar impedir que Trump aplique tarifas ainda maiores contra os produtos do país. Na zona do euro, o índice de preços ao consumidor (CPI) acelerou para 2,5% em janeiro, ante avanço de 2,4% em dezembro, em base anualizada. O resultado ficou acima das projeções, que apontavam para manutenção dos 2,4%. Os PMIs industriais na Alemanha e na zona do euro subiram a 45 e 46,6 em janeiro, superando as projeções de 44,1 e 46,1, respectivamente. Ambos atingiram o maior nível em oito meses. No Reino Unido, o PMI industrial subiu a 48,3 em janeiro, ligeiramente acima dos 48,2 previstos. Entre as commodities, o petróleo sobe mais de 1%.
Mercado repercute eleições para presidência do Senado e da Câmara
No cenário doméstico, o mau humor externo pode contaminar o desempenho dos ativos locais. O EWZ, ETF que replica o Ibovespa e é negociado em Nova York, registrava queda de 1,54% no pré-mercado. O dólar também avança contra moedas emergentes e de países exportadores de commodities, o que sinaliza uma pressão sobre o real. Em Brasília, o presidente Lula recebe os novos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União -AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de cerimônias de abertura do Ano Judiciário e do Ano Legislativo na parte da tarde. A agenda semanal reúne o PMI industrial de janeiro, nesta segunda-feira, além da ata do Copom e do relatório mensal da dívida (RMD), do Tesouro, ambos na terça-feira. Na quarta, teremos PMI composto de janeiro e produção industrial de dezembro.
Petrobras recebe R$ 1,02 bilhão de subsidiária da Prio
No noticiário corporativo, a Petrobras informou que recebeu R$ 1,02 bilhão da PetroRio Jaguar, subsidiária da Prio, referente ao pagamento contingente (earnout) do preço do barril de petróleo do exercício de 2024. Além disso, a estatal divulga hoje seu relatório de produção e vendas do quarto trimestre de 2024 após o fechamento do mercado. A Eztec aprovou em assembleia uma capitalização de R$ 130 milhões na Adolpho Lindenberg em troca de 47% da companhia. Por meio de doação para seus filhos, o acionista fundador da Natura, Guilherme Peirão Leal, reduziu sua participação na empresa de 7,166% para 4,166%. A Allos fará no dia 14 de fevereiro o resgate antecipado facultativo total das debêntures da 5ª emissão, realizada em março de 2022. A Neoenergia estuda oportunidades de negócios, mas ainda não tomou uma decisão em relação à venda de sua participação de 70% na hidrelétrica Baixo Iguaçu, no Paraná. A Randon comunicou que concluiu a compra dos ativos da AXN Heavy Dury LLC, com sede em Louisville (EUA), por US$ 12,3 milhões.

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