Em linha com o ritmo de alta dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou avanço de 0,76% na sessão desta segunda-feira, aos 125.571,81 pontos. O mercado adotou um sentimento de maior apetite a risco antes da divulgação de dados de inflação no Brasil, com o IPCA de janeiro que será divulgado na terça-feira, e nos Estados Unidos, com o índice de preços ao consumidor (CPI) do mesmo mês, reportado na quarta-feira. A Bolsa brasileira foi impulsionada por um movimento de ganhos de seus principais nomes, casos de Vale ON (+1,04%), Petrobras PN (+0,68%) e Itaú PN (+1,09%).
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com as ações do setor de tecnologia como maior destaque, especialmente de fabricantes de chips, como Nvidia (+2,87%) e Broadcom (+4,52%). O mercado “ignorou” a notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode tarifar em 25% todas as importações de aço e alumínio, aguardando um posicionamento concreto, com informações exatas de quando a taxação seria imposta.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em leve queda de 0,13%, cotado a R$ 5,7860, em um pregão marcado por falta de drivers relevantes. Operadores também apontaram para um volume menor de negociações. Sem notícias oficiais sobre a tarifação de aço pelos Estados Unidos, a moeda americana perdeu força em âmbito global. Já a valorização das commodities (petróleo e minério de ferro) deu algum suporte ao real.
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