Em uma sessão de queda generalizada dos principais nomes da Bolsa brasileira, o Ibovespa registrou forte desvalorização de 1,69% nesta quarta-feira, aos 124.380,21 pontos. O principal índice da B3 foi pressionado, principalmente, por nomes do setor bancário, como Bradesco PN (-4,56%), Itaú PN (-2,77%) e Banco do Brasil ON (-1,64%). Papéis ligados a commodities também foram detratores, como Petrobras ON (-2,31%) e PN (-1,49%), respectivamente, e Vale ON (-0,67%). A aversão a risco global aconteceu após dados de inflação mais quentes do que o esperado nos Estados Unidos. O dia de vencimento de opções sobre o Ibovespa também aumentou a volatilidade do pregão. Entre os indicadores econômicos, o volume do setor de serviços abaixo do esperado reforçou a leitura de desaceleração da atividade brasileira.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram um sinal único, mas encerraram o dia sem grandes oscilações. O mercado reagiu negativamente à divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que registrou alta de 0,5% em janeiro na comparação com o mês anterior e avanço de 3,0% em base anualizada, acima das projeções de 0,3% e 2,9% estimadas pelo mercado. Assim, o rendimento dos Treasuries de 10 anos saltou, ao mesmo tempo em que algumas ações de big techs foram pressionadas, casos de Amazon (-1,65%) e Alphabet (-0,88%). Antes da divulgação do CPI, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a taxa de juros americana deveria ser reduzida.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em leve queda de 0,08%, cotado a R$ 5,7631, em linha com a desvalorização global da moeda americana. As divisas europeias, especialmente as do leste europeu, foram as que mais se beneficiaram dos ruídos envolvendo o possível fim da guerra na Ucrânia, após ligações do presidente dos EUA, Donald Trump, ao presidente russo, Vladimir Putin, e, posteriormente, para o líder ucraniano, Volodymyr Zelenksky.
Deixe um comentário