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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 127 mil pontos e dólar sobe a R$ 5,73 após dados fracos nos EUA e temor de novo coronavírus na China

Pressionado pelo mau humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,37% na sessão desta sexta-feira, aos 127.128,06Os ativos locais tiveram um movimento de piora na parte da tarde após notícia do portal Daily Mail de que um novo coronavírus foi descoberto na China. O destaque negativo da Bolsa brasileira ficou por conta das ações de Lojas Renner ON, que derreteram 14%, após a companhia reportar lucro líquido de R$ 487,2 milhões no 4T24, queda anual de 7,5%. O que pesou, no entanto, foi a perda de receita e a o resultado decepcionante da margem bruta. Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 0,85%.

Em entrevista concedida nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o desafio do governo não será isentar o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, mas sim “compensar com quem não paga”. Já o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, afirmou em live que afirmou que “não tem nenhuma dúvida de que o BC vai ajustar os juros se for necessário”.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o mercado repercutindo dados negativos da economia americana. O índice de sentimento do consumidor, medido pela Universidade de Michigan, recuou para 64,7 em janeiro, o que representou uma queda de 10%, acima das projeções. O número vem do receio dos consumidores americanos por uma inflação maior à frente, com expectativa de uma inflação de 5 anos de 3,5%, a mais alta desde 1995. Somado a isso, as vendas de casas nos EUA caíram mais do que o esperado no mês passado, para 4,08 milhões de unidades. Por fim, o PMI composto dos EUA caiu de 52,9 em janeiro para 50,4 em fevereiro, contrariando a previsão de alta para 53.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,46%, cotado a R$ 5,7306, em linha com o movimento global de valorização da moeda americana na comparação com outras divisas, tanto por conta de dados econômicos ruins dos Estados Unidos quanto do sinal de alerta ligado pela possibilidade de um novo vírus na China. Na semana, o dólar teve valorização de 0,60%.

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