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Fechamento B.Side: Ibovespa fecha no azul mesmo pressionado por queda de 5% de Petrobras; dólar avança a R$ 5,82

Mesmo pressionado pela queda de 5,56% das ações de Petrobras ON, o Ibovespa fechou praticamente estável na sessão desta quinta-feira, em leve alta de 0,02%, aos 124.798,96 pontos. A estatal sofreu uma forte pressão vendedora após registrar um prejuízo líquido de R$ 17 bilhões (US$ 2,780 bilhões) no quarto trimestre de 2024, revertendo o lucro de R$ 31 bilhões reportado no 4T23. O resultado frustrou as expectativas do mercado que previa um lucro de US$ 2,8 bilhões. Por outro lado, os papéis de Embraer dispararam 12,12%, depois de reportar lucro líquido ajustado de R$ 1,093 bilhão no 4T24, número quatro vezes maior que o 4T23.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índice Nasdaq caminhando para registrar seu pior desempenho semanal desde setembro de 2024. As ações de Nvidia derreteram 8,48%, mesmo depois de a companhia reportar lucros fiscais do quarto trimestre acima da expectativa do mercado, além de divulgar um guidance robusto. Pesou contra a empresa o declínio das margens brutas e uma receita decepcionante. O mercado azedou após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmar que as tarifas de 25% sobre produtos de México e Canadá entrarão em vigor em 4 de março.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,43%, cotado a R$ 5,8287, em linha com o movimento de valorização global da moeda americana, com investidores adotando cautela à espera das próximas sinalizações de Trump sobre sua política tarifária. Somado a isso, no âmbito local, a taxa de desemprego no Brasil abaixo do esperado, mesmo em trajetória de alta, sinalizou que o mercado de trabalho segue aquecido, o que mantém as preocupações relacionadas à inflação doméstica.

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