Em mais um pregão de otimismo para os ativos locais, o Ibovespa registrou alta de 1,46% na sessão desta segunda-feira, aos 130.833,96 pontos, renovando a máxima de fechamento de 2025 e retomando os 130 mil pontos pela primeira vez desde 28 de outubro. A Bolsa brasileira foi impulsionada por seus principais nomes, com valorização de Vale ON (+1,44%), Petrobras PN (+1,86%), Itaú PN (+3,00%), Banco do Brasil ON (+2,08%) e Bradesco PN (+1,48%). O principal índice da B3 foi beneficiado pela notícia de que a China anunciou medidas para estimular o consumo e aumentar a renda dos chineses.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmar que correções são “saudáveis” e “normais” no ramo dos investimentos, contudo declarou não haver “garantias” de que o país evitará uma recessão. A valorização dos mercados acionários foi limitada diante das preocupações com as ameaças tarifárias de Trump, além de dados de vendas no varejo e da atividade industrial dos EUA que ficaram abaixo das estimativas. A cautela também impera em uma semana marcada por decisão de política monetária dos EUA.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,99%, cotado a R$ 5,6864, o menor nível desde 7 de novembro de 2024, em linha com o movimento de enfraquecimento da moeda americana em âmbito global, especialmente contra divisas emergentes, que se beneficiaram com dados mais fortes da economia chinesa, além de estímulos para a atividade da segunda maior economia do mundo. Na China, a produção industrial subiu 5,9% no primeiro bimestre, enquanto as vendas no varejo avançaram 4%. Ambos os resultados ficaram acima das expectativas de alta de 5,4% e 3,5%, respectivamente.

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