Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou valorização de 0,49% na sessão desta terça-feira, aos 131.474,73 pontos, renovando pelo terceiro dia seguido o recorde de fechamento em 2025, no maior patamar desde 16 de outubro. Novamente, o pregão foi marcado por um movimento de alívio na curva de juros, especialmente das pontas intermediárias e longas. O destaque do dia ficou por conta da disparada de 18,41%, após a companhia avançar em planos para dupla listagem nos Estados Unidos.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, além de um movimento de queda dos rendimentos dos Treasuries e enfraquecimento do dólar, com o mercado ainda adotando cautela por conta da guerra tarifária nos EUA. A notícia de que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura de energia da Ucrânia por 30 dias fez o petróleo recuar na sessão. Agentes se concentram na decisão de política monetária do Fed amanhã.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou queda de 0,25%, cotado a R$ 5,6721, menor patamar desde 24 de outubro, completando seis pregões consecutivos em queda. A moeda americana perdeu terreno em âmbito global. Internamente, o mercado recebeu positivamente o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais.

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