Após seis pregões consecutivos de valorização, o Ibovespa registrou queda de 0,42% nesta quinta-feira, aos 131.954,90 pontos, em movimento de realização de lucros. O desempenho da Bolsa brasileira acompanhou o apetite reduzido nos mercados acionários de Nova York. O setor bancário foi um dos responsáveis por empurrar para baixo o principal índice da B3, com baixa de 0,93% para Itaú PN, de 0,48% para Bradesco PN, de 0,49% para Banco do Brasil ON, de 1,59% para as units de Santander e de 0,70% para as units do BTG Pactual. Os juros futuros aceleraram na sessão, reagindo ao Copom, que sinalizou nova elevação para a próxima reunião de maio, mas em uma magnitude menor do que a elevação de 1 ponto percentual, para 14,25%, anunciada ontem.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com as incertezas sobre o rumo da economia dos Estados Unidos ainda pairando entre agentes, especialmente por uma recessão. A leitura do mercado é de que o Federal Reserve aguardará para fazer qualquer movimento até que o banco central americano veja o real impacto da política tarifária do presidente Donald Trump. Ontem, o Fed manteve inalterada as taxas de juros dos EUA, mas seguiu sinalizando que ainda promoverá dois cortes em 2025.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,6758, quebrando a sequência de sete pregões seguidos de valorização do real. A moeda americana ganhou terreno em âmbito global, se recuperando de parte das perdas recentes, além do aumento do temor do mercado com o desempenho da economia americana, após o Fed reforçar ontem um grau de incerteza maior no cenário econômico dos Estados Unidos.

Deixe um comentário