Impulsionado por um movimento de queda de juros após divulgação de dados de inflação, o Ibovespa reportou avanço de 0,47% na sessão desta quinta-feira, aos 133.148,75 pontos, maior patamar desde 2 de outubro. Por aqui, o IPCA-15 registrou alta de 0,64% em março, desacelerando em relação à alta de 1,23% em fevereiro, informou o IBGE, levemente abaixo da expectativa do mercado de avanço de 0,68%. A fala do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçando a independência da diretoria da instituição também influenciou no bom humor. A Bolsa brasileira foi beneficiada pela valorização de alguns de seus principais nomes, casos de Petrobras PN (+0,75%) e Vale ON (+0,80%). O Itaú PN subiu 0,13%, na contramão do setor bancário, com desvalorizações de Bradesco PN (-0,38%), Banco do Brasil ON (-0,42%) e as units do BTG Pactual (-1,13%).
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o mercado mantendo o apetite a risco reduzido diante da política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou ontem à noite tarifas de 25% sobre carros não produzidos em solo americano para entrar em vigor no dia 2 de abril. Os papéis da General Motors tombaram 7,36% e da Ford cederam 3,79%. Entre os indicadores econômicos, o PIB dos Estados Unidos registrou crescimento de 2,4% no quarto trimestre de 2024, encerrando o ano com alta de 2,8%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista teve alta de 0,36%, cotado a R$ 5,7533, em um pregão marcado por valorização da moeda americana e relação às divisas da América Latina, entre elas o real, com operadores apontando para saída de fluxo causado pela escalada tarifária do governo Trump.

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