Bolsas adotam cautela com novas medidas tarifárias de Trump
Os índices futuros de Nova York não definem sinal único, enquanto as bolsas europeias adotam trajetória negativa nesta quinta-feira. O mercado segue com apetite a risco reduzido atento às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, especialmente após o presidente Donald Trump confirmar uma sobretaxa de 25% sobre carros não produzidos em solo americano. Trump ainda ameaçou tarifas ainda maiores se União Europeia e Canadá retaliarem a medida. Por outro lado, as bolsa chinesas subiram após Trump sinalizar que pode reduzir tarifas à China se houver acordo sobre o TikTok. A agenda internacional tem como destaque o PIB final dos EUA relativo ao quarto trimestre de 2024, além de pedidos semanais de seguro-desemprego, ambos às 9h30. Entre as commodities, o petróleo recua 0,1%, enquanto o minério de ferro subiu 1,28% em Dalian, na China.
IPCA-15 desacelera a 0,64% em março
No cenário doméstico, o IPCA-15 registrou alta de 0,64% em março, desacelerando em relação à alta de 1,23% em fevereiro, informou o IBGE, levemente abaixo da expectativa do mercado de avanço de 0,68%. Em 12 meses, o indicador de inflação acumula alta de 5,26%. O governo central registrou déficit primário de R$ 31,6 bilhões em fevereiro, segundo o Tesouro Nacional, acima do resultado negativo de R$ 30,9 bilhões projetado pelo mercado. Banco Central divulgou o primeiro Relatório de Política Monetária (RPM), que substitui o RTI, revisando o PIB de 2025 de 2,1% para 1,9%, além de projetar uma chance de 70% de estouro do teto de meta de inflação par este ano. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), às 15h. O presidente Lula cumpre agenda no Vietnã para a segunda etapa de sua viagem oficial pela Ásia.
Americanas e Oi registram prejuízos em balanços do 4T24
No noticiário corporativo, a Americanas registrou prejuízo de R$ 586 milhões no quarto trimestre de 2024, ante lucro de R$ 2,56 bilhões no mesmo período de 2023. Em recuperação judicial, a Oi teve prejuízo líquido de R$ 2,9 bilhões no 4T24, perda seis vezes maior do que no 4T23. CVC e Equatorial também reportaram balanços trimestrais. A Caixa Econômica Federal projeta crescimento entre 6,5% e 10,5% da carteira de crédito total em 2025. A Multiplan distribuirá R$ 110 milhões em JCP, a R$ 0,2231 por ação. Já a Porto pagará R$ 277,810 milhões em JCP, a R$ 0,4327 bruto por ação. A Auren Participações fará sua segunda emissão de debêntures simples, em série única, no montante de R$ 2 bilhões. A Eletromidia comunicou que a CVM autorizou o pedido de OPA unificada para a companhia fechar capital. A Petrobras assinou contrato com a Azul para assegurar suas operações na Amazônia que eram feitas pela Voepass, suspensa pela Anac.
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