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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 126 mil pontos pressionado por NY e Petrobras; dólar avança a R$ 5,89

Em mais uma sessão de extrema aversão a risco nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou desvalorização de 1,13% nesta quinta-feira, aos 126.354,75 pontos. A Bolsa brasileira foi puxada para baixo, principalmente, pelas ações de Petrobras ON e PN, com decréscimo de 6,49% e 6,22%, respectivamente. A estatal vem sendo penalizada por um forte movimento de queda do petróleo superior a 3% no mercado internacional, diante de temores de recessão e menor demanda para a commodity. Por outro lado, os papéis de Vale ON avançaram 1,79%, beneficiadas pelo avanço de 3,6% do minério de ferro no porto chinês de Dalian.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, dando sequência à forte volatilidade vista nos mercados desde o anúncio de tarifaço dos Estados Unidos. Hoje, o governo americano confirmou de que as tarifas sobre importações chinesas atingiram 145%, mais do que os 125% anunciados por Trump. As ações conhecidas como “Sete Magníficas” tiveram perdas generalizadas, lideradas pelo tombo de 7,3% de Tesla e de 5,9% de Nvidia. Entre os indicadores econômicos, o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA registrou baixa de 0,1% em março ante fevereiro. Na comparação anual, o avanço foi de 2,4%. Ambos os números vieram melhores do que as expectativas de altas de 0,1% e 2,6%, respectivamente.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,88%, cotado a R$ 5,8988, com a escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China. A falta de clareza sobre o cenário faz investidores do mundo inteiro adotarem posições mais defensivas, com moedas emergentes, como o real, sendo penalizadas em detrimento de divisas de economias desenvolvidas. Assim como o dólar, o euro também disparou na comparação com o real.

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