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Morning Call B.Side: futuros de NY voltam a cair após forte alta na véspera; inflação dos EUA desacelera a 2,4%

Futuros de NY voltam a cair após forte alta na véspera

A volatilidade segue ditando os rumos do mercado. Os índices futuros de Nova York adotam trajetória negativa, após uma forte recuperação na véspera, com o índice Nasdaq registrando seu maior ganho diário desde 2001. Já as bolsas europeias operam em trajetória de alta, em ritmo de recuperação. A suspensão temporária de tarifas recíprocas pelos EUA por 90 dias, com exceção da China, amenizou os ânimos dos investidores. Entre os indicadores econômicos, o índice de preços ao consumidor (CPI) americano registrou caiu 0,1% em março na comparação mensal, acumulando alta de 2,4% em 12 meses, desacelerando em relação aos 2,8% vistos na leitura anterior. A agenda do dia ainda conta com comentários de cinco dirigentes do Federal Reserve. Entre as commodities, o petróleo registra queda de 2,4%, enquanto o minério de ferro subiu 3,6% em Dalian, na China.

Volume de serviços avança 0,8% em fevereiro

No cenário doméstico, o volume de serviços registrou alta de 0,8% em fevereiro na comparação com o mês anterior, informou o IBGE. O número ficou acima das expectativas do mercado que esperava por uma estabilidade do indicador. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume de serviços registrou ganho de 4,2%. Os ativos locais podem ser beneficiados pela forte alta das commodities, aos mesmo tempo que o apetite a risco reduzido em NY pode influenciar. Por aqui, o Brasil ficará fora do congelamento de tarifas anunciado por Donald Trump, mantendo a alíquota de 10%. O presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmaram que o governo brasileiro negociará em busca de redução da taxa.

STF rejeita recursos e mantém acordo de tragédia em Mariana

No noticiário corporativo, o STF rejeitou, por unanimidade, todos os cinco recursos contra a decisão que homologou o acordo para reparação dos danos causados em Mariana (MG) pelas mineradoras Vale, BHP e Samarco, com previsão de pagamento de R$ 170 bilhões. O Banco BRB registrou lucro líquido recorrente de R$ 282 milhões em 2024, alta anual de 40,9%. O tráfego total de veículos nas concessões rodoviárias que a CCR administra subiu 2,1% em março de 2025 na comparação com o mesmo período do ano anterior. A Azul informou que foram subscritas 1,2 bilhões de novas ações ordinárias e 152,9 mil preferenciais. A Cury lançou 14 empreendimentos no primeiro trimestre de 2025, sendo 9 em São Paulo e 5 no Rio de Janeiro, totalizando 9,1 mil apartamentos.

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