Chegou ao fim a semana de maior volatilidade desde a pandemia de covid-19 diante de um temor global causado pela escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo: Estados Unidos e China. Nesta sexta-feira, o Ibovespa registrou avanço de 1,05%, aos 127.682,40 pontos, alinhado ao movimento de alta dos mercados acionários de Nova York. A Bolsa brasileira foi impulsionada por seus principais nomes, com valorização de Petrobras PN (+1,99%), Vale ON (+1,67%), Itaú PN (+0,51%) e Bradesco PN (+1,37%). Na semana, o Ibovespa teve alta de 0,34%.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com o mercado retomando o sentimento de maior apetite a risco após o presidente Donald Trump afirmar que está “otimista” de que a China buscará um acordo com os EUA. Apesar da fala, o governo de Pequim anunciou um aumento de tarifas sobre produtos americanos, de 84% para 125%. Entre os indicadores econômicos, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,4% em março, contrariando as projeções de avanço de 0,2%. Ontem, os dados do índice de preços ao consumidor (CPI) também vieram mais frios do que o esperado. Por outro lado, as expectativas de inflação dos EUA para os próximos cinco anos subiram de 5% em março para 6,7% em abril, maior leitura desde 1981 e quarto mês de aumento consecutivo.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,8708, com o real apresentando uma valorização menos acentuada do que outras divisas de emergentes na comparação com a moeda americana. O dólar teve desvalorização de 1,59% em relação ao peso mexicano e baixa de 2,05% ante o rand sul-africano. Na semana, o dólar encerrou em alta de 0,61% em relação ao real.

Deixe um comentário