Em linha com o apetite a risco reduzido nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou leve queda de 0,16% na sessão desta terça-feira, aos 129.245,39 pontos. O noticiário morno, tanto doméstico quanto internacional, contribuiu para a falta de um movimento mais latente para o principal índice da B3. A Bolsa brasileira foi pressionada pela desvalorização de seus dois principais nomes: Petrobras PN (-2,30%) e Vale ON (-1,01%). Contudo, o avanço de 1,27% de Itaú PN impediu uma baixa mais acentuada.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, mas com desempenho próximo da estabilidade. O movimento de correção também acontece após sessões consecutivas de ganhos. O mercado também reagiu ao início da temporada de balanços, com a divulgação de resultados do primeiro trimestre de 2025 de grandes bancos. As ações de Bank of America e Citi subiram 3,65% e 1,74%, respectivamente. Por outro lado, os papéis de Boeing caíram 2,37%, após notícia da Bloomberg informar que o governo de Pequim ordenou que as companhias aéreas chinesas não recebessem mais aeronaves da companhia.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,66%, cotado a R$ 5,8900, em linha com o fortalecimento da moeda americana em âmbito global. Exceções como o peso mexicano e os dólares australiano e neozelandês ganharam terreno na comparação com o dólar. Diante de uma agenda doméstica esvaziada, operadores não apontaram para um motivo específico para a desvalorização do real.

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