Em linha com o bom humor visto nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou forte valorização de 1,79% na sessão desta quinta-feira, aos 134.580,43 pontos, em seu maior nível desde 17 de setembro de 2024. A Bolsa brasileira foi impulsionada pela alta de 1,56% de Vale ON, que divulgará seu balanço do primeiro trimestre de 2025, após o fechamento o mercado. O maior avanço do dia veio de Hypera ON (+12,27%), mesmo depois de a empresa reportar prejuízo líquido de R$ 138,8 milhões no 1T25, revertendo o lucro de R$ 391,5 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. Pelo lado negativo, as ações de Azul PN derreteram 24,84%, encerrando a R$ 2,36, menor cotação da história, após a companhia aérea movimentar R$ 1,6 bilhão em sua oferta subsequente de ações (follow-on).
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com os índices impusionados, principalmente, pelo setor de tecnologia, com avanço de Nvidia (+3,57%), Meta (+2,48%), Amazon (+3,29%), Tesla (+3,50%) e Microsoft (+3,45%). O mercado segue à espera de novas sinalizações sobre a relação comercial entre Estados Unidos e China, mesmo após o governo de Pequim declarar que não havia negociações entre os dois países em andamento, além de solicitar o cancelamento das tarifas “unilaterais”. Contudo, agentes seguem confiantes e se agarram nas boas notícias, como na fala de ontem do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, de que o governo Trump pode chegar a “um acordo de entendimento” sobre comércio com a Coreia do Sul “já na semana que vem”.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,49%, cotado a R$ 5,6912, com investidores em busca de maior apetite a risco, abrindo espaço para a valorização do real. Houve uma percepção de entrada de investimento estrangeiro no País, após uma forte demanda por títulos prefixados no leilão desta quinta-feira do Tesouro Nacional.

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