Bolsas adotam cautela após negativa de China em negociar com EUA
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias voltam a operar no vermelho, após negativa da China em negociar com os Estados Unidos, solicitando o cancelamento de tarifas “unilaterais”. Segundo notícias, o presidente americano Donald Trump avalia isentar tarifas de peças para automóveis, aço e alumínio sobre importações chinesas. A agenda do dia nos EUA reúne dados de encomendas de bens duráveis e pedidos semanais de seguro-desemprego, além de vendas de moradias usadas. Também teremos discursos de dirigentes do Federal Reserve, do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE). Alphabet e Inter divulgam balanços do 1T25. Entre as commodities, o petróleo tem avanço superior a 1%, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 0,28% em Dalian, na China.
Ativos locais devem ser impactados por sinais mistos de commodities e exterior cauteloso
No cenário doméstico, o apetite a risco reduzido no exterior e o desempenho misto das commodities podem frear o bom desempenho dos ativos locais visto nos últimos dois dias. O mercado doméstico também acompanha falas de dirigentes do Banco Central, especialmente após uma sinalização firme do presidente da instituição, Gabriel Galípolo, contra a inflação. O Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne às 15h. De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), as vendas na varejo tiveram crescimento de 6,4% durante a semana de Páscoa de 2025 na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Vale reporta balanço do 1T25 após fechamento do mercado
No noticiário corporativo, após o fechamento do mercado, Vale divulga o balanço referente ao primeiro trimestre de 2025. A Usiminas registrou lucro líquido de R$ 337 milhões no primeiro trimestre de 2025, avanço de 845% ante o mesmo trimestre de 2024. A Hypera reportou prejuízo líquido de R$ 138,8 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o lucro de R$ 391,5 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. A Petrobras confirmou que seu conselho aprovou acordo com subsidiária da Unigel para encerramento de litígios entre as partes. A Azul movimentou R$ 1,6 bilhão em sua oferta subsequente de ações (follow-on). A Minerva fechou a captação de R$ 2,25 bilhões em CRAs. O Grupo CCR passa a se chamar oficialmente Motiva após aprovação em Assembleia Geral.
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