Em linha com o apetite a risco reduzido nos mercados acionários de Nova York e pressionado pela queda das commodities, o Ibovespa encerrou a sessão desta quarta-feira praticamente estável, em leve baixa de 0,02%, aos 135.066,97 pontos. A Bolsa brasileira foi empurrada para o campo negativo por dois de seus principais nomes: Petrobras PN (-1,87%) e Vale ON (-1,82%), dando fim ao rali de sete altas consecutivas do principal índice da B3. Por outro lado, nomes do setor bancário impediram uma queda mais acentuada do Ibovespa, com valorização de 0,88% para Itaú PN, de 1,70% para Bradesco PN, de 1,51% para Banco do Brasil ON e de 1,90% para as units do BTG Pactual.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o dia próximas da estabilidade, com investidores adotando cautela após a primeira leitura do PIB dos Estados Unidos reportar queda de 0,3% no primeiro trimestre de 2025, mostrando uma rápida reversão em relação a alta de 2,4% no quarto trimestre de 2024. O número frustrou as expectativas do mercado que esperava um avanço de 0,4%, segundo o The Wall Street Journal. Já o índice de preços de gastos com consumo (PCE), considerado o indicador favorito do Federal Reserve, registrou baixa de 0,1% em março na comparação mensal e avanço de 2,3% em base anualizada, abaixo das estimativas de estabilidade na taxa mensal e acréscimo de 2,5% na anual.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou alta de 0,82%, cotado a R$ 5,6766, quebrando a sequência de oito dias de valorização do real na comparação com a moeda americana. Outras divisas emergentes também perderam terreno ante o dólar, após dados mais fracos da atividade econômica chinesa e do PIB dos EUA referente ao primeiro trimestre, aumentando os temores de uma desaceleração global mais forte e até, de uma recessão. Somado a isso, houve um movimento técnico por conta da formação da Ptax do final do mês de abril.
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