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Fechamento B.Side: Ibovespa se aproxima dos 140 mil pontos com queda dos juros futuros após fala de Galípolo; dólar cai a R$ 5,65

Impulsionado por uma queda firme dos juros futuros, o Ibovespa registrou avanço de 0,32% na sessão desta segunda-feira, aos 139.636,41 pontos. Na máxima do dia, o principal índice da B3 alcançou a máxima histórica intradiária de 140.203 pontos. O movimento de fechamento da curva de juros foi justificado por falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmando em evento que faz sentido permanecer com as taxas de juros “em patamar restritivo por um tempo mais prolongado do que usualmente se costuma praticar”. A Bolsa brasileira encerrou no campo positivo mesmo com o sinal de baixa de dois de seus principais nomes: Vale ON (-0,27%) e Petrobras PN (-0,12%). Por outro lado, o setor bancário, com exceção de Banco do Brasil ON (-2,45%), operou em alta, com valorizações de Itaú PN (+1,19%), Bradesco PN (+0,91%), Santader units (+1,49%) e BTG units (+1,40%).

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, mas com fôlego reduzido, com os mercados reagindo ao rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s, de “Aaa” para “Aa1”, reflexo do aumento da dívida pública americana. O S&P 500 completou o sexto pregão consecutivo no campo positivo. Na máxima da sessão, os rendimentos dos Treasuries dispararam, com os títulos com vencimento de 10 anos ultrapassando o nível de 4,5%, enquanto os papéis de 30 anos operaram acima de 5%.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,25%, cotado a R$ 5,6552, em linha com a desvalorização da moeda americana em âmbito global, penalizada pelo rebaixamento da nota de crédito dos EUA. O foco do mercado agora gira em torno da tramitação, na Câmara dos Representantes, de um projeto de corte de imposto que pode deteriorar ainda mais as expectativas sobre a trajetória da dívida pública americana.

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