Um dia após fechar acima dos 140 mil pontos pela primeira vez na história, o Ibovespa registrou forte queda de 1,59% na sessão desta quarta-feira, aos 137.881,27 pontos, em linha com o movimento de queda nos mercados acionários de Nova York. Por aqui, a Bolsa brasileira foi pressionada pelo avanço dos juros futuros, especialmente nos vértices mais longos, que acompanharam o estresse no mercado de Treasuries. As blue chips recuaram em bloco, casos de Vale ON (-1,28%), Petrobras PN (-1,12%), Itaú PN (-2,01%) e Bradesco PN (-1,78%).
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, após um movimento de forte alta dos títulos públicos americanos, refletindo os temores em relação à trajetória das contas públicas dos Estados Unidos. Investidores ficaram preocupados que o novo projeto de lei orçamentária dos EUA possa colocar ainda mais pressão sobre o já grande déficit fiscal do país. Assim, o Treasury de 30 anos foi negociado acima de 5%, o nível mais alto desde outubro de 2023.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,48%, cotado a R$ 5,6422, alinhado ao movimento de desvalorização da moeda americana em âmbito global, com fluxo de saída de capital dos Estados Unidos rumo a outros mercados. Contudo, o movimento para a América Latina, entre eles o Brasil, foi limitado.

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