Após iniciar o dia em forte queda, o Ibovespa mudou de sinal e encerrou a sessão desta sexta-feira no campo positivo, com valorização de 0,40%, aos 137.824,29 pontos. A Bolsa brasileira operou na contramão do mau humor nos mercados acionários de Nova York, mas foi impactada no início do pregão pelo anúncio de elevação do IOF, parcialmente revertido pelo Ministério da Fazenda. Inclusive, o ministro da pasta, Fernando Haddad, afirmou que “não temos nenhum problema em corrigir a rota” ao falar sobre o recuo de parte de medidas, ao manter em zero a alíquota do IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior e em 1,1% a alíquota de IOF sobre remessas destinadas a investimentos. Os anúncios ajudaram a amenizar o sentimento negativo. As blue chips operaram majoritariamente no azul, com alta de Vale ON (+0,17%), Petrobras PN (0,22%) e Itaú PN (+1,21%).
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar impor uma tarifa de importação de 25% sobre os produtos da Apple, a não ser que os Iphones sejam fabricados em solo americano. As ações da companhia recuaram 2,99%. Somado a isso, o republicano afirmou que as discussões comerciais com a União Europeia “não estão levando a lugar nenhum” e sinalizou uma “tarifa de 50% sobre a UE, a partir de 1º de junho de 2025”.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,25%, cotado a R$ 5,6470, com o real revertendo perdas no início do dia, quando foi pressionado pelo mau humor dos agentes sobre o aumento surpresa do IOF anunciado ontem pelo governo. O recuo da Fazenda, no entanto, foi preponderante para o movimento de depreciação da moeda americana no pregão. O dólar, inclusive, se enfraqueceu na comparação com a maior das dividas, com o mercado de olho na conversa sobre tarifas entre Estados Unidos e União Europeia.
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