Pressionado pela forte queda de Petrobras, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,40% na sessão desta quarta-feira, aos 137.001,58 pontos. As ações de Petrobras cederam 2,75%, pressionadas pelo recuo do petróleo no mercado internacional, após notícia de que a Arábia Saudita quer que a Opep+ continue com o movimento de aumento da oferta da commodity nos próximos meses. Somado a isso, os ruídos de que o governo quer arrecadar até R$ 35 milhões com o setor de petróleo e gás até 2026 também pesaram sobre os papéis da estatal. O setor bancário também pressionou a Bolsa brasileira, especialmente com a baixa de 2,74% das ações de Banco do Brasil.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o mercado reagindo a dados fracos dos Estados Unidos, cuja leitura dos agentes permite que o Federal Reserve volte a cortar juros ainda este ano. O relatório ADP registrou criação de 37 mil vagas de emprego em maio, após 60 mil em abril, bem aquém da previsão de 110 mil postos de trabalho no mês passado.
No mercado de câmbio, o dólar à vista teve leve alta de 0,17%, cotado a R$ 5,6455, com o real operando no movimento contrário ao enfraquecimento global da moeda americana, diante de dados econômicos abaixo do esperado nos EUA. Operadores apontam uma cautela doméstica em torno das medidas que podem ser anunciadas pelo governo como alternativa ao aumento do IOF.

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