Mercado opera à espera de acordo comercial entre EUA e UE
Os índices futuros de Nova York andam de lado, enquanto as bolsas europeias operam majoritariamente em trajetória de alta nesta quinta-feira. Há uma expectativa de que Estados Unidos e União Europeia alcancem um acordo comercial nos próximos dias. O comissário europeu Maros Sefcovic declarou que houve “bom progresso” nas tratativas. Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou tarifa de 50% sobre o cobre a partir de 1º de agosto. A agenda internacional reúne dados semanais americanos de seguro-desemprego, além de uma bateria de falas de dirigentes do Federal Reserve. Entre as commodities, o petróleo recua cerca de 1%, enquanto o minério de ferro registrou forte alta de 2,62% em Dalian, na China.
Mercado reage a tarifas de Trump ao Brasil e IPCA de junho
No cenário doméstico, o mercado reage ao anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% a produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Ontem, os ativos locais já foram penalizados pelo tema, com a Bolsa recuando aos 137 mil pontos e o dólar acelerando a R$ 5,50. Segundo a imprensa, o governo brasileiro criou um grupo para avaliar a reciprocidade aos EUA. Entre os indicadores econômicos, o IPCA registrou alta de 0,24% em junho, após avanço de 0,26% em maio, informou o IBGE. O indicador de inflação acumula valorização de 2,99% em 2025 e acréscimo de 5,35% nos últimos 12 meses.
Exportadoras ficam na mira após anúncio de tarifa de Trump
No noticiário corporativo, as empresas exportadoras da Bolsa, como Embraer, Weg, frigoríficos e petroleiras, devem ser as mais atingidas do pregão após o anúncio de Trump. As mineradoras e siderúrgicas podem ter desempenho atenuado pela forte valorização do minério de ferro. A justiça americana aprovou todas as 20 petições feitas pela Azul em audiência em Nova York, para formalizar o Chapter 11, pedido de recuperação judicial.
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