Pressionado pela queda de seus principais nomes no pregão desta segunda-feira, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,65%, aos 135.298,99 pontos, acumulando a sexta sessão consecutiva no campo negativo. Por aqui, Vale ON cedeu 1,14% e Petrobras ON caiu 1,32%. Além disso, nomes do setor bancário também pressionaram o principal índice da B3, com baixa de Itaú PN (-0,17%), Banco do Brasil ON (-2,18%), BTG units (-0,56%) e Santander units (-2,05%). A exceção ficou por conta de Bradesco PN, que subiu 0,37%. Continuou a pesar sobre os ativos locais o noticiário envolvendo a guerra comercial promovida pelos EUA.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, mas com apetite reduzido, com o mercado de olho nas novas tarifas anunciadas pelo governo de Donald Trump à União Europeia e ao México, de 30%, a partir de 1º de agosto. Agentes apostam que essas tarifas serão eventualmente negociadas, dado que representantes dos governos de ambos os lados indicaram que mantêm conversas para alcançar um denominador comum. O movimento de negociações tímido também acontece em meio a uma semana de divulgação de indicadores de inflação e ao início da temporada de balanços, com resultados de grandes bancos americanos.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,66%, cotado a R$ 5,5842, em linha com o fortalecimento global da moeda americana, especialmente depois da investida tarifária de Trump contra a União Europeia e o México. Além disso, o republicano ameaçou impor taxas de até 100% contra a Rússia em 50 dias se não houver acordo sobre a Ucrânia.
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