Em um dia de apetite a risco reduzido para os ativos locais, o Ibovespa registrou leve avanço de 0,19% na sessão desta quarta-feira, aos 135.510,99 pontos, quebrando a sequência de sete pregões consecutivos da Bolsa brasileira no campo negativo. O principal índice da B3 foi impulsionado por alguns de seus principais nomes, como Vale ON (+0,91%) e Itaú PN (+0,49%), contudo a queda de outros papéis relevantes, como Petrobras PN (-0,50%) e Bradesco PN (-0,25%), impediram uma valorização mais acentuada. Por aqui, seguiu pesando o noticiário envolvendo os próximos passos do governo brasileiro e americano após a tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos do Brasil.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com o índice Nasdaq renovando mais uma vez o recorde histórico de fechamento. O mercado americano iniciou o dia no campo negativo após notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, insistiu em demitir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em reunião com membros da Câmara. No entanto, o próprio Trump negou tal informação e afirmou que Powell não será demitido, a não ser que haja uma “fraude”.
No mercado de cambio, o dólar à vista fechou em leve alta de 0,07%, cotado a R$ 5,5619, com o real operando na contramão de outras divisas, que se fortaleceram na sessão contra a moeda americana, penalizada pelo ruídos envolvendo Trump e Powell. Por aqui, as discussões em torno de tarifas seguiram pesando para a cautela dos agentes.
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