Diante de uma preocupação crescente de que o Brasil não consiga chegar a um acordo com os Estados Unidos para atenuar a aplicação de tarifas de 50% antes de 1º de agosto, o Ibovespa registrou queda de 1,15% na sessão desta quinta-feira, aos 133.807,59 pontos. Hoje, o presidente Lula declarou que o presidente americano Donald Trump “não quer conversar”. A Bolsa brasileira foi pressionada pela alta dos juros futuros de longo prazo e pelo recuo de seus principais nomes, como Vale ON (-1,55%), Petrobras PN (-0,16%), Itaú PN (-0,93%) e Bradesco PN (-1,26%).
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones no vermelho e S&P 500 e Nasdaq no azul, com estes dois últimos renovando recorde histórico de fechamento. O destaque do pregão ficou por conta da valorização de 1,02% das ações de Alphabet, a controladora do Google, após a companhia divulgar lucro e receita acima do esperado no segundo trimestre de 2025. Por outro lado, os papéis de Tesla tombaram 8,20%, depois de a receita automobilística da empresa cair pelo segundo trimestre consecutivo. O mercado também acompanhou o noticiário envolvendo a visita de Trump à sede do Federal Reserve, em meio às polêmicas do republicano pressionando pela demissão do presidente do banco central americano Jerome Powell.
No mercado de câmbio, o dólar à vista operou próximo da estabilidade durante quase todo o pregão e encerrou em leve queda de 0,06%, cotado a R$ 5,5199, com o mercado de olho na dificuldade do governo brasileiro em negociar com Washington. O movimento do real, no entanto, foi em linha com outras divisas que também andaram de lado na comparação com a moeda americana.
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