Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,21% na sessão desta sexta-feira, aos 133.524,18 pontos. A Bolsa brasileira foi pressionada, principalmente, pelo forte recuo de % de Vale ON. O mau humor do mercado piorou com a notícia da Bloomberg de que o governo dos Estados Unidos está preparando uma nova declaração de emergência como base para impor tarifas sobre o Brasil a partir de 1º de agosto, a fim de encontrar parâmetro legal para as medidas de Trump. Uma comitiva de senadores brasileiros desembarca nesta fim de semana em Washington para tentar reverter as tarifas. Entre os indicadores econômicos, o IPCA-15 veio levemente acima do esperado ao registrar alta de 0,33% em julho, ante expectativa de avanço de 0,31%. Na semana, o Ibovespa acumulou leve acréscimo de 0,10%.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com os índices S&P 500 e Nasdaq renovando por mais um dia recordes históricos de fechamento. O S&P registrou 14 vezes máxima histórica em 2025, sendo cincos deles nesta semana. O otimismo nos mercados acionários é justificado por resultados positivos no noticiário corporativo. Segundo dados da FactSet, mais de 82% das 169 empresas do S&P 500 que divulgaram balanços do segundo trimestre até o momento superaram as expectativas de analistas. Além dos números, acordos comerciais entre EUA e outros países também trouxeram alívio.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,76%, cotado a R$ 5,5619, diante das notícias de que os EUA preparam base legal para a tarifa de Trump contra o Brasil, colocando o real entre as piores performances do dia na comparação com a moeda americana. Apesar do movimento mais acentuado de queda da divisa brasileira, outras moedas emergentes também se enfraqueceram. Na semana, o dólar acumulou baixa de 0,45%.
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