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Morning Call B.Side: Super Quarta reúne decisões de juros no Brasil e nos EUA

Decisão do Fed e negociação comercial entre EUA e China ficam no radar

Os índices futuros de Nova York operam no azul, mas próximos da estabilidade, enquanto as bolsas europeias não definem sinal único nesta quarta-feira. As atenções do mercado se voltam para o Federal Reserve, que deverá manter a taxa de juros dos Estados Unidos inalterada entre 4,25% e 4,50%. Mais do que a decisão em si, programada para às 15h, agentes aguardam a comunicação do banco central americano, diante da continuidade da guerra comercial e da pressão do presidente americano Donald Trump para redução dos juros. O mercado também observa o andamento das negociações entre EUA e China. A agenda do dia ainda reúne a primeira leitura do PIB americano do segundo trimestre. Na zona do euro, o PIB do 2T25 surpreendeu para cima, enquanto que a atividade na Alemanha veio abaixo do esperado. Também teremos os balanços trimestrais de Meta e Microsoft. Entre as commodities, o petróleo recua 0,2%, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 0,44% em Dalian, na China.

Copom divulga decisão de juros após o fechamento do mercado

No cenário doméstico, assim como nos Estados Unidos, o Copom divulga sua decisão de juros hoje, após o fechamento do mercado, com ampla expectativa pela manutenção da Selic em 15% ao ano. A comunicação do Banco Central também fica no foco, especialmente com a possibilidade de tarifação de 50% dos EUA sobre produtos importados brasileiros, com expectativa de continuidade do trecho de que os juros continuarão no mesmo patamar por um período “bastante prolongado”. A imprensa noticia de que há pessimismo do governo brasileiro na negociação com Washington sobre as tarifas impostas pelos americanos, no entanto enxerga como positiva a sinalização do secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, de que produtos como café, cacau, manga e abacaxi podem ser isentos, mesmo sem citar nenhum país específico. A agenda ainda reúne dados do Governo Central de junho, às 14h30.

Petrobras registra alta de 8,1% na produção do 2T25

No noticiário corporativo, a Petrobras reportou produção média de 2,879 milhões de barris de óleo equivalente por dia no segundo trimestre de 2025, o que representa um avanço de 8,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Santander Brasil teve lucro gerencial de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre, uma alta anual de 9,8%. A Motiva, ex-CCR, teve lucro líquido ajustado de R$ 398 milhões no 2T25, uma queda anual de 3,2%. Bradesco, Tim Brasil, EcoRodovias e Isa Energia divulgam balanços trimestrais nesta quarta-feira. O Banco do Brasil superou a marca de R$ 6 bilhões em concessões no novo consignado privado. Segundo a imprensa, a Suzano estuda acelerar a expansão nos Estados Unidos para mitigar o risco de maior tributação com o tarifaço de Trump. O presidente interino da CVM, Otto Lobo, barrou a realização de uma OPA pela Ambipar.

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