Diante de um mercado em compasso por novidades nas negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e por uma reação ao cenário eleitoral de 2026, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,69% na sessão desta quinta-feira, aos 133.071,05 pontos. A pesquisa da AtlasIntel apontou que a taxa de aprovação do presidente Lula atingiu 50,2%, acima da desaprovação de 49,7%, algo inédito em 2025. Assim, os principais nomes da Bolsa brasileira encerraram o dia no vermelho, casos de Vale ON (-0,71%), Petrobras PN (-0,40%), Bradesco PN (-0,83%) e Banco do Brasil ON (-1,01%).
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índice S&P 500 no campo negativo pelo terceiro dia consecutivo. Nem mesmo a forte valorização de Meta (+11,25%) e Microsoft (+3,96%), que divulgaram seus balanços referentes ao segundo trimestre de 2025, foram suficientes para impulsionar os mercados acionários nesta quinta-feira. Agentes adotaram cautela um dia depois da reunião de política monetária do Federal Reserve, especialmente após o presidente da instituição Jerome Powell levantar dúvidas sobre a queda das taxas de juros dos EUA na próxima reunião em setembro.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,21%, cotado a R$ 5,6008, no maior patamar desde 4 de junho, quando encerrou em R$ 5,6447, em dia marcado pela formação da taxa Ptax do mês de julho. Sinais de que o Fed pode manter seus juros no mesmo nível por maior tempo e as incertezas domésticas penalizaram a moeda brasileira. Inclusive, o real teve seu pior desempenho mensal em 2025 em julho, com desvalorização de 3,07%, a maior queda desde novembro de 2024.

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