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Fechamento B.Side: Ibovespa sobe aos 133 mil pontos na contramão de NY e impulsionado por blue chips; dólar opera estável a R$ 5,50

Fechamento B.Side: Ibovespa sobe aos 133 mil pontos na contramão de NY e impulsionado por blue chips; dólar opera estável a R$ 5,50

Na contramão dos mercados acionários de Nova York e impulsionado por um movimento de alta da maioria das blue chips, o Ibovespa registrou leve valorização de 0,14% na sessão desta terça-feira, aos 133.151,30 pontos. No entanto, o clima político impediu uma alta mais acentuada da Bolsa brasileira, com o noticiário de Brasília no foco do mercado, após a determinação de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Senadores e deputados de oposição protestaram contra a medida e anunciaram que irão obstruir os trabalhos da Câmara e do Senado, instrumento utilizado por congressistas para bloquear votações. O grupo defende a anistia de Bolsonaro e o fim do foro privilegiado a parlamentares.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o mercado adotando cautela após uma nova bateria de indicadores econômicos mais fracos do que o esperado, o que alimenta novamente preocupações sobre a fraqueza da economia americana. O PMI de serviços americano, medido pelo ISM, caiu de 50,8 em junho para 50,1 em julho, contrariando a expectativa de alta para 51,3. Vale lembrar que o setor de serviços representa cerca de 70% da economia dos EUA, o que faz o desempenho do segmento ser acompanhado de perto. Agentes também operaram em compasso de espera após o presidente Donald Trump afirmar que tarifas sobre chips e semicondutores seriam aplicadas em breve.

No mercado de câmbio, o dólar à vista operou próximo da estabilidade, em leve queda de 0,01%, cotado a R$ 5,5060, em linha com o movimento de inércia da moeda americana em relação às principais divisas do mundo. As expectativas em torno de uma maior volatilidade após a notícia de prisão domiciliar do ex-presidente Bolsonaro não se confirmaram. Dados fracos do setor de serviços nos EUA reforçaram a leitura de que o Federal Reserve deve cortar juros na reunião de setembro, o que contribuiu para uma maior fraqueza do dólar no pregão.

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