Impulsionado por nomes do setor bancário e pelo bom humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou avanço de 1,04% na sessão desta quarta-feira, aos 134.537,62 pontos. A Bolsa brasileira foi beneficiada, principalmente, pelo avanço de 1,26% de Itaú PN, após o banco reportar lucro líquido gerencial de R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, um avanço de 14,3% em relação ao mesmo período de 2024. Outros nomes como Banco do Brasil ON (+0,43%), BTG units (+1,56%) e Santander units (+0,73%) também operaram no campo positivo. A exceção ficou por conta de Bradesco PN, que caiu 0,13%.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com destaque para as ações de Apple que dispararam 5,10%, após um funcionário da Casa Branca confirmar à CNBC que a fabricante do iPhone aumentará seu investimento na produção doméstica em US$ 100 bilhões, elevando seu investimento total nos EUA para US$ 600 bilhões nos próximos quatro anos. O movimento das bolsas de Nova York interrompeu uma sequência de perdas dos índices Dow Jones (seis) e do S&P 500 (cinco). Apesar da valorização, o mercado segue ainda digerindo dados econômicos americanos e notícias envolvendo tarifas do governo Trump.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,78%, cotado a R$ 5,4632, no menor nível desde 8 de julho, em linha com o movimento de enfraquecimento da moeda americana, especialmente na comparação com divisas emergentes. No caso do real, a perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos e a manutenção da Selic em 15% por tempo mais prolongado aumenta ainda mais a atratividade da moeda brasileira, diante de um diferencial de juros cada vez maior. A leitura de afrouxamento monetário pelo Federal Reserve foi intensificada após o dirigente de Minneapolis, Neel Kashkari, declarar que “pode ser apropriado, no curto prazo, começar a ajustar a taxa de juro”.
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