Banco da Inglaterra corta juros em 25 pontos-base em decisão dividida
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias, com exceção de Londres, adotam trajetória de alta nesta quinta-feira. O Banco da Inglaterra (BoE) cortou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, a 4%, em decisão dividida, por 5 votos a 4. O presidente do BoE, Andrew Bailey, defendeu que é importante não cortar os juros de forma muito rápida ou excessiva. Entraram em vigor nesta quinta-feira as tarifas recíprocas impostas pelo governo Trump para 69 parceiros comerciais. Na China, as exportações cresceram 7,2% em julho, enquanto as importações avançaram 4,1%. As expectativas apontavam para alta de 4,6% e 0,3%, respectivamente. Na Alemanha, a produção industrial recuou 1,9% em junho ante maio, queda maior do que a estimativa de recuo de 0,5%. Entre as commodities, o petróleo sobe 0,5%, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 0,25% em Dalian, na China.
Bom humor externo pode impulsionar ativos locais
No cenário doméstico, o bom humor externo pode dar algum fôlego aos ativos locais. Entra em vigor a tarifa recíproca de 10% imposta pelos EUA, que se soma aos 40% de uma taxa punitiva aplicada desde ontem. Em Brasília, após dois dias de obstrução da oposição no Congresso, o presidente da Câmara, Hugo Motta, retornou na noite de ontem a cadeira da Mesa que comanda as sessões da Casa. Os desdobramentos sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro seguem no radar. Entre os indicadores econômicos, o IGP-DI registrou queda de 0,07% em julho, após baixa de 1,80% em junho, informou a FGV.
Petrobras divulga balanço do 2T25 após fechamento do mercado
No noticiário corporativo, o destaque fica por conta da divulgação do balanço do segundo trimestre da Petrobras, após o fechamento do mercado, com projeção de lucro de cerca de US$ 4,6 bilhões. Lojas Renner, B3, Engie, Eztec, Fleury, Assaí, Magazine Luiza, Petz, Vivara, entre outros, também reportam seus números trimestrais nesta quinta-feira. A Suzano registrou lucro líquido de R$ 5,012 bilhões no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 3,766 bilhões no mesmo período do ano anterior. A Braskem apresentou prejuízo líquido de R$ 267 milhões no 2T25, redução anual de 93%. A Eletrobras teve prejuízo líquido de R$ 1,325 bilhão no 2T25, revertendo lucro líquido de R$ 1,743 bilhão no 2T24.
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