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Fechamento B.Side: Banco do Brasil acelera 4% após balanço em sessão de estabilidade para o Ibovespa; dólar volta a fechar abaixo de R$ 5,40

Fechamento B.Side: Banco do Brasil acelera 4% após balanço em sessão de estabilidade para o Ibovespa; dólar volta a fechar abaixo de R$ 5,40

Diante de um movimento de cautela global antes da reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, o Ibovespa encerrou a sessão desta sexta-feira praticamente estável, em leve baixa de 0,01%, aos 136.340,77 pontos. Por aqui, a Bolsa brasileira teve seus principais destaques, tanto positivos quanto negativos, provenientes de reações após a divulgação de balanços corporativos do segundo trimestre. O foco do dia ficou por conta das ações de Banco do Brasil ON, que subiram 4,03%, mesmo depois de um balanço considerado decepcionante, ao registrar  lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, o que representa uma queda anual de 60,2%.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones no campo positivo e S&P 500 e Nasdaq no negativo. Além do encontro entre Trump e Putin, que gerou um sentimento de menor apetite para a tomada de risco, indicadores econômicos também contribuíram para o movimento de maior precaução. Medido pela Universidade de Michigan, o índice de sentimento do consumidor americano caiu para 58,6 pontos em agosto, abaixo da expectativa de 62,5. As expectativas de inflação subiram de 4,5% em julho para 4,9% em agosto no período de 12 meses e de 3,4% para 3,9% em cinco anos. O destaque da sessão ficou por conta da forte alta de 12,03% dos papéis de United Health, após anúncio de compra de US$ 1,6 bilhão em ações da maior seguradora de saúde dos EUA pela Berkshire Hathaway, de Warren Buffet. 

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,35%, cotado a R$ 5,3980, em linha com o enfraquecimento global da moeda americana na comparação com outros pares. A motivação para tal movimento é a mesma que direcionou o dólar para baixo durante toda a semana: a expectativa pelo início de corte de juros nos EUA a partir de setembro. Atualmente, as expectativas apontam para uma redução de 0,25 ponto percentual no próximo mês pelo Federal Reserve, acumulando um afrouxamento monetário de 0,75 ponto percentual em 2025.

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