Impulsionado pelo bom desempenho do setor bancário, o Ibovespa registrou avanço de 0,72% na sessão desta segunda-feira, aos 137.321,64 pontos. Por aqui, a queda de 0,1% do IBC-Br, considerado como uma prévia do PIB, reforçou os sinais de desaceleração da economia brasileira e, consequentemente, aumentou as apostas, ainda que de maneira tímida, de corte da taxa Selic ainda em 2025. A Bolsa brasileira teve os bancos como principal destaque, com avanço de Banco do Brasil ON (+2,03%), Bradesco PN (+2,00%), BTG Pactual units (+1,39%), Santander units (+1,26%) e Itaú PN (+0,72%). As ações de Raízen ON dispararam 10,58%, após notícia de que a Petrobras estuda investir na companhia, podendo se tornar sócia ou adquirindo ativos.
Em Wall Street, as bolsas americanas encerraram o dia praticamente estáveis, com as atenções voltadas para o encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Washington, para discutir um cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia. Somado a isso, o mercado adota cautela antes do discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole. Além disso, operadores também vão analisar ao longo da semana o balanço do segundo trimestre de grandes varejistas, como Home Depot, Lowe’s, Walmart e Target.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,67%, cotado a R$ 5,4344, em um movimento de correção e em linha com o fortalecimento da moeda americana na comparação com outras divisas. Diante de um noticiário esvaziado em termos de indicadores econômicos nos EUA, o cenário foi favorável para uma recuperação do dólar.

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