Após iniciar o dia em trajetória de forte alta, o Ibovespa perdeu o fôlego durante a sessão desta segunda-feira e registrou leve alta de 0,04%, aos 138.025,17 pontos, em linha com o desempenho tímido dos mercados acionários de Nova York. Por aqui, favoreceu, pela 13ª semana consecutiva, a redução na projeção de alta do IPCA de 2025, segundo o Boletim Focus. Além disso, o mercado segue especulando a respeito de notícias sobre as eleições presidenciais de 2026, com rumores de que o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi apontado como o candidato do Centrão. Se por um lado, nomes ligados a commodities encerraram no campo positivo, casos de Petrobras PN (+0,59%) e Vale ON (+0,24%), por outro, o setor bancário empurrou a Bolsa brasileira para baixo, com recuos de Itaú PN (-0,51%), (-%), BTG units (-0,12%) e, principalmente, Banco do Brasil ON (-2,20%).
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índice Nasdaq tendo desempenho superior aos pares, amenizado pelo avanço de 1,03% de Nvidia, que divulga o balanço do segundo trimestre de 2025, após o fechamento do mercado. Os papéis de Intel, que subiram no começo do pregão mas encerraram em queda de 1,05%, reagindo à notícia de que o governo americano adquiriu uma participação de 10% na fabricante de chips. O mercado adota compasso de espera antes da divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE) de julho dos EUA, medida de inflação favorita do Federal Reserve, na sexta-feira.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,20%, cotado a R$ 5,4147, com o real também atenuando o movimento de valorização ao longo do pregão. A moeda brasileira operou no sentido contrário ao da maioria das divisas, que perderam terreno na sessão contra o dólar, por conta das questões domésticas. Em âmbito global, a moeda americana se recuperou da forte depreciação vista na última sexta-feira, quando o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou que o ciclo de corte de juros dos EUA terá início em setembro.
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