Em alta pelo terceiro dia consecutivo, o Ibovespa registrou valorização de 1,06% nesta quarta-feira, aos 145.593,63 pontos, renovando recorde histórico de fechamento. Na máxima do pregão, o principal índice da B3 alcançou o nível dos 146.260,85 pontos. A Bolsa brasileira foi impulsionada pelas ações de Petrobras PN (+0,60%), Vale ON (+0,17%) e por nomes do setor bancário, com exceção de Banco do Brasil ON (-0,32%), com valorizações de Bradesco PN (+3,47%), BTG units (+1,43%) e Itaú PN (+1,42%). Por aqui, o mercado aguarda a decisão de política monetária do Copom, que será divulgada após o encerramento das negociações, com ampla expectativa pela manutenção da taxa Selic em 15% ao ano. Mais do que a decisão em si, agentes aguardam a comunicação do Banco Central em busca de sinalizações sobre as próximas reuniões do Copom.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, após o Federal Reserve reduzir a taxa de juros dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 4,00% e 4,25% ao ano, em linha com as expectativas do mercado. O presidente do Fed, Jerome Powell, no entanto, adotou um discurso um pouco mais duro, sinalizando que a decisão de hoje não significa o início de um longo ciclo de redução de juros. Assim, ações de tecnologia lideraram as perdas do dia, com recuo de Nvidia (-2,60%), Oracle (-1,71%), Palantir (-1,13%) e Broadcom (-3,92%). Pelo lado positivo, se destacaram os papéis de Walmart (+0,83%), JPMorgan (+0,83%) e American Express (+2,74%).
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou praticamente estável, em leve alta de 0,06%, cotado a R$ 5,3012, com operadores reagindo ao tom mais cauteloso de Powell em relação ao ciclo de queda de juros dos EUA. As falas do presidente do banco central americano abriram margem para um movimento de recuperação da moeda americana em âmbito global. O real, no entanto, passou praticamente ileso, justamente pelo alto diferencial de juros entre os dois países.

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